Construção de três presídios pode reduzir para 2 mil o déficit de vagas no Estado

Conclusão da Cadeia Pública de Ceará-Mirim deve criar cerca de 600 novas vagas no sistema prisional do Rio Grande do Norte.
A instalação de três novos presídios anunciadas pelo governo pode reduzir o déficit de vagas no sistema carcerário pela metade. De acordo com o secretário de Justiça e da Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, atualmente a carência é de cerca de 4 mil de vagas.

As novas unidades prisionais serão instaladas nas cidades de Mossoró, Afonso Bezerra e Ceará-Mirim. Nesta última, o governo informou que as obras da Cadeia Pública está com 50% dos serviços executados. Em andamento, a construção está em fase de execução das edificações das paredes das celas em concreto armado. Já estão finalizados a fundação, pisos em concreto com chapa de aço e muro de concreto. O prédio administrativo está em fase de acabamento.

Finalizada, a unidade irá criar cerca de 600 novas vagas. A previsão de entrega é para o final do mês de junho. O valor do investimento é de cerca de R$ 21 milhões, por meio de uma parceria entre o Governo do Estado e Ministério da Justiça, através da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejuc) e a fiscalização da Secretaria de Infraestrutura (SIN).

No entanto, as outras duas penitenciárias ainda não tiveram o processo de licitação aberto. De acordo com a Sejuc, o presídio de Mossoró deverá ter capacidade para 800 vagas, feito em material modular. A expectativa é que a obra seja concluída seis meses após a licitação.

Já a construção da unidade de Afonso Bezerra está na fase de levantamento técnico, para então ser iniciada a licitação. Como o governador Robinson Faria anunciou que pretende criar cerca de 2 mil novas vagas em breve, acredita-se que o presídio na região Central do estado possa comportar aproximadamente 600 vagas.